O BRASIL NÃO MERECE

O BRASIL NÃO MERECE
JUSTIÇA SURDA CEGA MUDA E QUE CHEIRA MAL

EU QUERO MAIS DINHEIRO

Os detentores de postos no Judiciário continuam querendo cada vez melhores vencimentos. Nada mais justo num país onde todos fossem bem remunerados, o que não é o caso do Brasil.
Enquanto a própria justiça nega melhores vencimentos a maior parte dos inativos do Governo e aos aposentados do INSS, os poderes políticos e judiciário cada vez ganham mais.
Se olharmos uma estatística dos que viajam ao exterior e o tempo em que permanecem por lá veremos que os juízes, desembargadores, promotores são os campeões tanto em idas quanto em permanência.
Devemos procurar ser mais justos pois se assim naõ o formos breve poderemos ter surpresas tristes.

ASSIM CAMINHA O PAÍS

Vídeo de alerta ao Poder Públco quanto ao RUMO DO BRASIL

Como é importante sua assinatura

Vídeo para estimular a solidariedade, assinando as petições da Anistia Internacional.
Este vídeo tambem esta em: Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho

Wednesday, September 06, 2006

A DECISÃO SOBRE A PONTE ITAQUI-ALVEAR

Mais uma reunião do Mercosul que tratará da construção de uma das pontes ligando a Argentina ao Brasil esta por se realizar agora tendo como sede a nossa cidade de Itaqui.
Na última reunião realizada em Porto Alegre onde participamos juntamente com outros itaquienses, lutando para viabilizar a obra no nosso Município.
Como durante toda a reunião o assunto tenha versado sobre o custo da obra, o qual seria o elemento vital que viabilizaria a mesma, não nos foi possível deixar de externar o nosso ponto de vista, para que a discussão da ponte não se restringisse à mera discussão de custos levando em conta fundamentalmente o aspecto social, ou seja, a necessidade de desenvolvimento da área com fins de gerar e propiciar as condições para que a população possa se desenvolver e desenvolver atividades econômicas lucrativas.
Do ponto de vista de custo da obra, não existe o que discutir, o menor custo é na parte onde o rio for mais estreito e com rocha aflorando, descartando desta forma Itaqui. Porém do ponto de vista social e econômico á médio e longo prazo, não tem o que se discutir, a área que mais necessita de apoio é a zona da fronteira, entre elas o nosso Itaqui, abandonado a própria sorte por muitos governos e sem opção de desenvolvimento.
Também externamos o nosso ponto de vista de que discutir o local da obra é enterrar dinheiro público, pois uma obra como a da ponte em Itaqui que pode ser estimada em R$ 60.000.000,00, não consome recursos significativos se compararmos aos custos administrativos em nosso país, cujos valores estão na estratosfera do trilhão de reais.
O que, no nosso entender deve ser feito e a escolha de um local e que se construa a ponte. Assim que construída uma seria liberada a construção de outra e assim sucessivamente. È querer e fazer

Tuesday, September 05, 2006

RUMO Á UMA GUERRA CIVIL

O Brasil, face ao total descaso do Governo com as classes que sustentam o país, apoiado por uma Justiça, inoperante, cega, surda, muda e podre, complementado por um Congresso envolvido em interesses próprios e ainda pelos atos abusivos das organizações estatais que usam de prazos prescritos para extorquirem os cidadãos, ruma em direção a uma situação de descontrole total, daí é um passo para uma guerra civil.
O Governo esta em outra órbita, diz que tudo esta bem, no entanto a classe média, aquela que gera efetivamente a riqueza do país esta falida em total exploração, o governo suga cada vez mais dela.
A justiça, que só pensa em construir prédios suntuosos em todo o país, julga segundo seus interesses e para obtenção de privilégios não julga os poderoso nem mesmo dá ganho de causa para quem processe o Governo.
Os políticos só pensam em levar vantagens pessoais e em como iludir este povo. Julgam alguns dos seus colegas que não lhes tenham o “rabo preso”, e aliviam em outros que tenham mais poder.
Os Órgãos Públicos, escudados neste Governo anti classe média, na justiça cara deste pais, que não permite questionamento de dívidas tipo popular, pois é mais caro o custo da defesa do que pagar o cobrado indevidamente, fazem extorsão contra o pequeno e médio comerciante, principalmente os do interior.
Órgãos públicos coagem cidadãos á pagarem dívidas já prescritas ou firmarem acordos de pagamento á longo prazo. Sabem estes administradores públicos da impunidade á que estão sujeitos e sabem também que o povo em sua maioria já não tem recursos e mesmo não acredita mais na própria justiça que diariamente revisa critérios, de acordo com a maré política.
O imposto de Renda faz retenção de devoluções de créditos, para compensa dívidas que já foram motivo de negociação pelo PAES. O INMETRO coage os comerciantes, multando-os por terem produtos já fora de linha guardados em depósito ou por estarem este vendendo produtos que alegam os fiscais estejam fora de linha.
A situação se agrava se analisarmos a exploração porque passam os aposentados e Servidores Públicos, cujas rendas já não lhes permitem nem custear remédios. Este será o primeiro setor a entrar em uma espécie de guerrilha urbana, com o quebra-quebra escondido, sem se mostrar.
Por tudo isto, e analisando o dia a dia dos últimos anos, prevejo com pesar, para em um prazo não muito longo a situação se agravar passando do descontentamento para uma primeira etapa de guerrilha urbana e evoluindo para a guerra civil.



Engenheiro Henrique Wittler
Henrique@wittler.com.br

O MURO DA MAUÁ

O muro da Mauá projetado após a grande cheia de 1941 tem como objetivo principal proteger a área central de Porto Alegre e como objetivo secundário, por necessidade, proteger uma boa parte da cidade, que vai do Cristal á Alvorada. Somente um trecho do sistema não assegura a proteção das demais áreas.
Atualmente polemiza-se a derrubada ou destruição parcial do muro para implantação de obras no interior da área desprotegida, sem ninguém questionar o efeito destas obras na elevação do nível das cheias futuramente, tendo em vista que tais níveis podem a vir criar problemas em outras áreas rio acima.
Os que questionam a existência do muro não têm conhecimento que o sistema evitou, entre outras a cheia de 1983, cujos danos dariam um prejuízo superior á 10% do total investido nas obras até aquela data em valores corrigidos.
Também se deve levar em conta que qualquer ampliação na área de portões gerará um aumento significativo no custo de manutenção, sem considerar que manutenção é coisa que o poder público desconhece. Mesmo hoje com poucos portões e casas de bombas a manutenção do sistema é precária.
Devemos também levar em conta a estagnação total do centro de Porto Alegre, motivo de reportagem recente no jornal Zero Hora, que mostrava a decadência da área central e o baixo aproveitamento dos prédios ali existentes. Seria mais interessante reativar esta área central carente de investimentos, pois não adianta querer desenvolver a área portuária e deixar esta área hoje estagnada ali inerte.
Deve-se levar em conta também que os níveis das cheias não ocorrem em ordem cronológica ou repetitiva, os níveis ocorrem aleatoriamente e desta forma podem ocorrer níveis tão elevados ou maiores que o da cheia de 1941 em anos sucessivos no futuro. Tal afirmativa se fortalece pelo tempo decorrido desde aquele evento, sem que tenham ocorrido níveis significativos desde aquela data.
Portanto ao ampliar ás áreas de acesso ao cais pela destruição de parte das obras estaremos colocando em cheque todo um sistema que vai do Cristal até Alvorada, e qualquer vulnerabilidade porá em risco milhares de vidas humanas residentes na área hoje protegida.
Aqueles que vão decidir pela destruição parcial do sistema de proteção contra as inundações de Porto Alegre, o deverão fazer abertamente, para que possibilite aos futuros prejudicados uma ação de perdas e danos. O que não pode é que se escondam atrás das fachadas do Governo, como é comum nestes casos.



Engenheiro Henrique Wittler
Henrique@wittler.com.br