O BRASIL NÃO MERECE

O BRASIL NÃO MERECE
JUSTIÇA SURDA CEGA MUDA E QUE CHEIRA MAL

EU QUERO MAIS DINHEIRO

Os detentores de postos no Judiciário continuam querendo cada vez melhores vencimentos. Nada mais justo num país onde todos fossem bem remunerados, o que não é o caso do Brasil.
Enquanto a própria justiça nega melhores vencimentos a maior parte dos inativos do Governo e aos aposentados do INSS, os poderes políticos e judiciário cada vez ganham mais.
Se olharmos uma estatística dos que viajam ao exterior e o tempo em que permanecem por lá veremos que os juízes, desembargadores, promotores são os campeões tanto em idas quanto em permanência.
Devemos procurar ser mais justos pois se assim naõ o formos breve poderemos ter surpresas tristes.

ASSIM CAMINHA O PAÍS

Vídeo de alerta ao Poder Públco quanto ao RUMO DO BRASIL

Como é importante sua assinatura

Vídeo para estimular a solidariedade, assinando as petições da Anistia Internacional.
Este vídeo tambem esta em: Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho

Thursday, December 07, 2006

DESASTRE ECOLÓGICO PARA A MÍDIA VÊR

O desastre ecológico de proporção bastante significativa, que desta vez levou a mortandade de mais de 100 toneladas de peixes, e talvez o que é mais grave, a possibilidade de muitas pessoas terem adquirido de certa forma uma doença proveniente dos dejetos lançados no rio dos Sinos, dia a dia mostra a fragilidade e o descaso das autoridades com o problema.
O s procedimentos até hoje adotados mostram que falta seriedade no trato do problema ambiental, passando o mesmo á ser um problema de mídia, onde em primeiro lugar para acobertar a falta de uma fiscalização rotineira, lançam nos meios de comunicação acusações contra empresas sem ao menos dar tempo á que elas possam se defender. Já de inicio são culpadas perante a opinião pública, sem julgamento.
Posteriormente, vem a FEPAM a público dizendo que uma determinada empresa destruiu provas, fato este bastante difícil de aceitar pelo tempo transcorrido desde o evento. Se as provas eram tão importantes porque a própria FEPAM não as coletou em tempo hábil e com testemunhas legais? Mais uma omissão?
Porém o que mais me chama a atenção é o fato de serem os acusadores, aqueles mesmos que se omitiram na fiscalização prévia, os nomeados como interventores na empresa ré, é como entregar a parreira para as raposas tomarem conta. Também deixa transparecer que neste vasto território brasileiro não existem outros profissionais, habilitados e capazes para efetuar uma auditoria isenta sobre o que realmente aconteceu naquela empresa.
Por outro lado também preocupa o fato de somente dois meses após a ocorrência do evento, serem adotadas estas medidas, pois se eram importantes, e acredito que o sejam, deveriam ter sido adotadas de imediato para que o tempo não permitisse que as mesmas se apagassem ou permita que indícios comprometedores possam ser introduzidos por quem de interesse.
Também preocupado com tal situação, mas também indignado com o que vem ocorrendo nos últimos anos no Brasil com relação ao meio ambiente e principalmente com os órgãos e autoridades que deveriam estar sempre vigilantes e atentas em punir os culpados com agressões à flora e a fauna.
Desde algum tempo, venho solicitando que a FEPAM, a SEMA, o IBAMA e o Ministério Público adotem uma posição em defesa do meio ambiente quando da execução de assentamentos em área rural, pois os mesmos estão sendo constituídos sem as devidas licenças ambientais.
Nenhuma atitude foi tomada, caracterizando uma afronta a Lei 9605/98, chamada Lei dos Crimes Ambientais e a Resolução CONAMA 289, de 25 de outubro de 2001, mesmas Leis que neste momento, será aplicada aos poluidores do rio dos Sinos.
Se não forem adotadas medidas de fiscalização e exigência dos estudos ambientais para os assentamentos do INCRA, teremos no futuro uma nova caça aos culpados, envolvendo a mídia com promoções pessoais e acobertando os que se omitem na fiscalização..


Engenheiro Civil Henrique Cezar Paz Wittler
Henrique@wittler.com.br
Professor fundador da Cadeira de Hidrologia da PUC-RS
Ex Professor de Portos Rios e Canais da PUC-RS
Ex Professor de Planejamento Hidroelétrico da PUC-RS

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